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CARNAVAL 2005 - HISTÓRIA DA ROSA

História da Rosa
AS ROSAS HÍBRIDAS:

 “Arbustos perenes de crescimento ereto, espinhentos, ramificados, com maior número de flores por hastes individuais. Cultivada como planta isolada ou em conjuntos, em canteiros de terra fértil, permeável e irrigada a intervalos. Desenvolve-se melhor e floresce mais intensamente em climas de temperatura amena.” – definição técnica para Rosa.
As rosas já eram conhecidas na antiga Pérsia aproximadamente 35 milhões de anos atrás. De lá foram levadas para Babilônia, Grécia, Itália e para o resto do mundo e, ainda que tenham antecedido o homem na face da Terra, nenhuma outra flor foi tão modificada por ele. São conhecidas hoje mais de oito mil variedades de rosas híbridas, obtidas pelo cruzamento de cepas diferentes e uma das pioneiras destas técnicas parece ter sido Josefina, mulher de Napoleão Bonaparte. Trabalhou com 250 variedades européias para criar rosas notáveis pela beleza.
     
 Através de vários cruzamentos surgiram as variedades atualmente cultivadas, bem diferentes das originais, que possuem apenas cinco pétalas.
Em geral, para criar uma nova rosa híbrida, é preciso um período de oito a dez anos. Em uma grande estufa é possível obter-se 10 mil cruzamentos por ano e cerca de 100 mil indivíduos da nova planta. Porém, somente algumas podem ser selecionadas para testes posteriores. Quando finalmente uma variedade se desenvolve, a planta pode ser produzida comercialmente. O floricultor é considerado, portanto, um inventor, por isso lhe é permitido patentear cada nova espécie de flor. Esse processo requer muita paciência, trato, observações, cuidados especiais, pesquisas, experiências e acompanhamento no seu desenvolvimento.
                 
São muitos os formatos, as cores e os tamanhos de rosas híbridas obtidos desde que os cruzamentos têm sido feitos, no entanto, uma cor em especial tem sido objeto de pesquisa de diversos cientistas que, há muito tempo  buscam, com sua criação, se beneficiar dos lucros e ganhos resultantes de sua descoberta.  As rosas azuis, por muito tempo, foram almejadas sem que houvesse qualquer resultado e, por vezes, foram consideradas impossíveis de serem geradas, mas recentemente uma empresa de bebidas japonesas chamada Suntory Ltd. em conjunto com outra empresa chamada Florigene Ltd., criada há pouco tempo para pesquisar e comercializar novas espécies, conseguiram, através de seus conhecimentos ligados a biotecnologia, criar a primeira Rosa Azul.
Esta flor é o resultado de um projeto que teve início em 1990 em que os investigadores retiraram genes responsáveis pela pigmentação azul de outras plantas, como as petúnias, inserindo-as de seguida em rosas. Este é o resultado das maravilhas que a manipulação genética pode fazer.

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