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CARNAVAL 2011 POR JORGE FREITAS!!!

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2º Ensaio Técnico - 31/01

Contamos com a presença de todos...
A participação de vocês é fundamental!!!

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ATENÇÃO COMPONENTES!


Olá componentes!!!

Toda quarta feira como vocês tem percebido, a quadra está lotando, tem havido tumulto na entrada após as 21:30h, a porta de componentes com carteirinha tem fechado entre 22:30 e 23h e muitos de vocês tem ficado de fora dos ensaios.

Em contra partida, nós diretores de ala temos lutado para que a entrada de vocês seja facilitada, porém isto mexe com toda uma estrutura de segurança da escola, que já estava programada e que há 1 mês e meio do carnaval é bem difícil conseguirmos mudar com a Diretoria da Escola.

Então peço a vocês que procurem chegar mais cedo à quadra e entrarem o mais rápido possível. Assim todos poderemos curtir um ensaio sem stress, ok???

Para quem ainda tem amigos interessados em desfilar, é bom falar pra eles se decidirem, porque as fantasias estão acabando!!! \o/

Nos vemos à noite!!!

Beijos e abraços,

Ale Abreu
Diretor de Ala

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Duas vezes rainha!!!

Revista Tititi nº 645 – Por Ana Lúcia Nevia

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3ª Festa do Chopp da Velha Guarda

3ª Festa do Chopp da Velha Guarda

Dia: 29 de janeiro de 2011
Horário:  13 horas às 19 horas
Local:  Salão Nobre da Rosas de Ouro

Ingresso: R$ 20,00 (Caneca personalizada da Velha Guarda + Chopp a vontade)

Estão a venda na Boutique da Roseira ou na Barraca da Rita (do lado da bilheteria)

Apoio: Sociedade Rosas de Ouro, Ala Confraternidade,  Betbox

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ENSAIOS 2011 - PREÇOS, DATAS E HORÁRIOS

ENSAIOS - PREÇOS, DATAS E HORÁRIOS

Todas as 4ª e 6ª Feiras à partir das 20 horas antes dos ensaios rola Pagode de mesa com o Grupo Musical da Ala de Compositores e Dida Mattos.
6ª feiras

Horário: a partir das 20h

Ingresso: R$ 20,00*

4ª feiras

Horário: a partir das 20h

Ingresso: R$ 25,00*

Domingo

Horário: a partir das 20h

Ingresso: R$ 20,00*

* Os valores dos ingressos estão sujeitos a alterações.

Informações Importantes:

    * Componente apresentando a carteirinha 2011 estará isento do pagamento da entrada;
    * Reserva de Camarote  pelo telefone: 11-39314555;
    * Comprar ingressos SOMENTE em nossa bilheteria, localizada na frente da quadra;
    * Para evitar filas e transtornos, chegar cedo e logo entrar na quadra;
    * É Proibido ficar sem camisa durante os ensaios;

Localização:

Rua Coronel Euclides Machado, 1066
Tel. / Fax: (11) 3931-4555
Referência para chegar: Marginal do Tiête, Ponte da Freguesia do Ó, ao lado do Motel Studio A

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VENDA DE FANTASIAS CARNAVAL 2011

OLA COMPONENTES E AMIGOS,

JÁ ESTAMOS VENDENDO A FANTASIA PARA O DESFILE DE 2011, VENHA NA QUADRA CONHECER E GARANTIR SUA PRESENÇA NO DESFILE DA ESCOLA CAMPEÃ!

ESTAMOS PARCELANDO EM 4X SEM JUROS SOMENTE NO MÊS DE JANEIRO!

PREÇO DA FANTASIA + BOTA + CARTEIRINHA = R$620,00

LIGUE PARA NÓS:
RICARDO TEL: (11)7111-8569
ALÊ TEL: 9492-7069
BETO TEL: 8219-8213
DANILO TEL: 8158-7274

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SAMBA 2011

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Letra do Samba - 2011

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CARNAVAL 2011 - SINOPSE ABRE-TE SESAMO

Sinopse Carnaval 2011
Abre-te Sesamo, a senha da sorte
ABERTURA

O sol quando esconde a tardezinha, tem a cor de maravilha colorindo a nossa Brasilândia, e, também se transforma em um dos grandes símbolos universais da sorte, para brilhar no Carnaval Paulistano e contemplar com seus raios fascinantes mais um grande espetáculo da Sociedade Rosas de Ouro.

¨Abre-te Sésamo¨ é esta a senha para que se possa penetrar no resplandecente mundo da sorte.

SETOR 1

Em uma das mais conhecidas e amadas histórias das Mil e uma Noites, Ali Babá um simples lenhador persa obteve a sua sorte ao descobrir que um bando de malfeitores utilizava-se de uma montanha como esconderijo para incalculáveis tesouros roubados. .

Quando o chefe do bando pronunciava as palavras, Abre- te Sésamo, as paredes da montanha se abria e dentro dela os ladrões guardavam todas as riquezas obtidas em seus roubos.

Fardos de sedas, brocados e outros tecidos preciosos, além de ricos tapetes. Havia ainda enorme quantidade de mantimentos e, espalhados pelo chão, sacos e mais sacos de moedas de ouro e prata. Era tão fabuloso o tesouro que Ali Babá teve a impressão de que aquela gruta servia de abrigo aos ladrões não apenas há anos, mas há séculos.

A partir de então, a vida de Ali Babá nunca mais foi a mesma, e, assim aproveitando a fortuna que conquistara , viveu com a família em grande conforto e cercado do maior prestígio na cidade, sabendo enfrentar todos os desafios causados pela descoberta casual.

SETOR 2

Sorte que é um quase sinônimo de destino transformou a vida de Ali Babá e também de diversas pessoas mundo afora. Para o imaginário popular, a sorte é um elemento real, presente ativo no cotidiano.

Diversas figuras do imaginário popular buscam representar e explicar a sorte.

A concepção de sorte é profundamente enraizada no imaginário popular, interferindo na conduta dos que nela acreditam, conforme a forma em questão. Em muitas culturas, imagina-se que a sorte possa ser obtida através de artifícios mágicos, como ferraduras de cavalo, trevo de quatro folhas, figa, etc...

SETOR 3

Roupas coloridas, tendas alegres e olhares atentos ao destino alheio. Assim surgem em nosso enredo os ciganos, uma cultura nômade que utiliza-se de diversos métodos de leitura para prever o futuro e a sorte das pessoas.

SETOR 4

Hoje Abre-te Sésamo representa a grande sorte de diversas pessoas em conquistar seus tesouros através da loteria e da mega-sena, e, assim se tornar um milionário,ou seja, uma.pessoa iluminada igual a Ali Babá em sua fabulosa história das Mil e uma Noites.

Abre-te Sésamo! É esta a senha para que se possa penetrar na resplandecente montanha repleta de maravilhosos tesouros.

Abre-te Sésamo!

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Samba Enredo - Carnaval 2010

Samba Enredo - Carnaval 2010

Enredo: O Cacau é Show
Compositores: Armenio Poesia, Aquiles da Vila, Chanel, Mauricio Paiva, Boldrini e Fred Viana.

Interprete: Darlan

É tão doce sonhar
E recordar a própria história
Eu, que já fui dádiva celestial
Em misteriosas civilizações
Fui batizado de cacau
Caminhei entre Maias e Astecas
Consagrei o meu “valor”
Caí na graça e no gosto
Na taça do imperador

A nobreza da Europa, eu conheci
E num tal “mexe-mexe”, eu me vi
Ganhei um gosto especial
A mistura “deu carnaval”!

Sou rei entre os presentes
Se for falar de paixão
Nos sentidos dessa gente
Posso tocar um coração
Agradeço a cada sonhador
Que me deu forma, brilho e cor
Estou aqui pra festejar
Hoje sou o símbolo da vida,
Renasci nessa avenida
Na escolha popular

Tá na boca do povo:
“O Cacau CHEGOU”!
Sou Rosas, Rosas de Ouro
Meu sabor te conquistou!

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Samba Enredo - Carnaval 2009

Samba Enredo - Carnaval 2009

Enredo: Bem-vindos à Fábrica dos Sonhos
Compositores: Marquinho Sorriso, Mauricio Paiva, Armênio Poesia, Aquiles da Vila, Chanel e Fredy Viana

Eu sou operário da ilusão
Vou pintar seu coração
De azul e rosa

Criando sonhos pra vida inteira
Lá vem roseira

Atravessei o portal da magia
No jardim da folia, vi guardiões
Desfilei entre fadas rainhas
Pierrôs, colombinas, arlequins embalavam foliões
Tem arte e cultura em meu mundo encantado
Foi tudo criado com amor e paixão
O meu sonho é o retrato
Do trabalho em união

Sonhar é sair do papel
Viver a fantasia
Brilha uma estrela, caiu do céu
Pra fazer do ano um grande dia

Alô arquibancada
Galera ligada, com muita emoção
Sou paulistano sambista
O sonho do artista, na televisão
Vou me inspirar
Nessa saudade sem fim
De quem transformou essa rosa
Na majestade do jardim

Meu sonho vale ouro
Vai conquistar geral
Só quero acordar, pra te confirmar
Deu rosas nesse carnaval

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Samba Enredo - Carnaval 2008

Samba Enredo - Carnaval 2008

Enredo: Rosaessência, o eterno aroma
Compositores: Bolt, João Osasco, Edvaldo, Marcelo Casa Nossa

Divinos são os anjos guardiões
Que ao som dos seus arautos anunciam
O bailar dos odores, essência das flores
Perfumando as sagradas escritas
Ao céus, subi em forma de oração
Seduzi as antigas civilizações
Cruzei as terras sagradas
Ao fim de uma grande jornada
No Velho Mundo cheguei
E toda nobreza fascinei

Perfume de rosas no ar
Paixão que faz sonhar
É rosaessência
Um quê de magia
Alquimia

Cidade luz dos corações apaixonados
Que me conduz
A cura para os condenados de amor
No meu Brasil
Fui capricho da coroa imperial
E hoje nesse carnaval
Sei que meu futuro é aqui
Nesse chão
Meu aroma contagia
E aos som da minha bateria
Vou conquistar você

Girando vai a baiana
Que faz delirar
Ô iaiá
Sou Rosas de Ouro
Eterno aroma
O nosso show vai começar

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Samba Enredo - Carnaval 2007

Samba Enredo - Carnaval 2007

Enredo: Tellus Matter. O cio da Terra
Compositores: Marcelo Dias, Silas Augusto, Marcio Bueno, Ricardinho, Baqueta

Eu vou cantar e alertar
Hoje a Mãe Terra é carnaval
Inspiração para os meus versos
Fonte de energia natural.

Concebida pelo criador
No universo a explosão
Clareando o firmamento
Surge o planeta na imensidão.
Das águas nasce o milagre da vida,
Nas formas toda sua evolução
Do céu, lá do céu, o amor fecunda o seu chão,
Oh mãe terra generosa
Tu és alimento e proteção.
Do oriente ao ocidente foi preciso navegar
Para um mundo desvendar.

Conquistando o espaço
Vi que a terra é azul… Azul celestial
Contemplei sua beleza
Descobri um paraíso divinal.

Porém como simples mortal
Lutarei contra o mau, chega de destruição,
Preservar sua essência
Reciclar a consciência, contra a devastação,
Brasil, das verdes matas e florestas
A esperança é o que nos resta
O pulmão do mundo é você
Ouça o clamor da Rosas de Ouro
Que cada um consiga o seu quinhão
Somos filhos do teu chão.

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Samba Enredo - Carnaval 2006

Samba Enredo - Carnaval 2006

Enredo: A Diáspora Africana. Um crime contra a Raça Humana
Compositores: Marcelo Dias, Silas Augusto, Marcio Bueno, Ricardinho, Baqueta

Salve mãe negra berço da humanidade
É negra raiz, herança na cor

Canta minha Rosas de Ouro
Exaltando nosso povo
Que a historia humilhou

Africa suntuosa e civilizada
Varrida pela ambição
Assim o teu tesouro se perdeu
Em nome da fé, negro foi escravizado
Do teu ventre arrancado
Fez prece para os orixás
Na certeza de não voltar jamais

Em pleno navio negreiro... Ô ô ô
Negro poe-se a lamentar...
Crueldade e agonia
Testemunhadas pela rainha do mar

Aportou no meu Brasil, a escravidão
Nos quilombos resistiu, a exploração
Com a força do seu sangue construiu
Riquezas que ele não usufruiu
Um sentimento de liberdade
Mascarado na verdade, pela aboliçao
E hoje o negro canta
E que esse canto não seja em vão
E a sociedade vem clamando seu perdão!

Olhai por nós, oh meu senhor
Ilumina a igualdade social
E a nação azul e rosa
Vai à luta orgulhosa
Contra o preconceito racial

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Samba Enredo - Carnaval 2005

Samba Enredo - Carnaval 2005

Enredo: Mar de Rosas
Compositores: Emerson de Paula, Osmar Costa, Dema de Deus

Conta a lenda
Uma prova de amor, uma transformação
Afrodite chorou, derramou seu encanto
Uma rosa nasceu, o mar se perfumou
Um mundo pleno de vida, maravilhoso jardim
Sonho enfeitado, com flores e rubis
Pro rei se deslumbrar, do reino de sabá
A rainha mandou levar
Gente jovem pra agradar
Mil belezas de encantar
Cidade eterna.... Ôôô
Ornada com rosas
Festas e banquetes
Loucuras no ar

Divina imagem com rosas aos pés
É o amor
Do alto homenagens em forma de flôr
Que esplendor

A "guerra das rosas" muito sangue derramou
A ordem criada por Dom Pedro imperador
A "rosa de Hiroshima", poetinha criador
A musa de Caymmi, que cartola eternizou
Linda mulher, a mais perfeita flor

Um mar de rosas
De ouro pra entregar
Iemanjá...
Abra os caminhos,
Minha escola vai passar

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Samba Enredo - Carnaval 2004

Samba Enredo - Carnaval 2004

Enredo: Dos Campos de Piratininga à grande metrópole, a história da São Paulo em Monumentos
Compositores: Nei Melodia, Xavier, Cris Vianna, Dom Marcos, Joãozinho S/A

Eu sou a Rosas de Ouro
Hoje vou te levar
Pela história em monumentos
Celebrando este momento
Vem comigo festejar
Eu sou a Rosas de Ouro
O meu perfume vai te embriagar

Com alegria trago arte e poesia
Pra te ver sambar

Pelos campos de Piratininga
Tupiniquins cantavam e dançavam ao luar
Contemplavam a natureza
Com a fartura da caça e da pesca do lugar
Jesuítas ali chegaram
Fundam São Paulo, nossa terra da garoa
Em volta da escola se formou
Aquele povoado prosperou
Dali partiram bravos Bandeirantes
Desbravadores em busca de riquezas

Um grito forte ecoou, sacudiu
Às margens do Ipiranga, o imperador
Proclamou a independência do Brasil

A vila dos Tropeiros atraiu os imigrantes
Foi fundamental a imigração
No progresso, na cultura
Veio a revolução pela constituição
E a metrópole se transformou
Uma nova arquitetura
De um artista genial
Feliz cidade, monumental!

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Samba Enredo - Carnaval 2003

Samba Enredo - Carnaval 2003

Enredo: No Circuito das frutas - Tó de bem com a vida
Compositores: Marcelo Dias, Gudi, Silas Augusto, Ricardinho e Banqueta

De bem com a vida lá vou eu
apreciar a beleza que ela me deu
rumo ao “circuito das frutas”
cercado de verde por todos os lados
Tranqüilidade eu quero é mais
muita paz e liberdade!
Um sol eternamente a brilhar
Magia, perfumes e cores
frutas de vários sabores
num cenário natural
“bem vindo ao paraíso”
terra do agro turismo,
vem viver em alto astral!

Quantas delicias a desfrutar
adoçar o paladar
com gosto de que?
de um beijo-doce de prazer

eu quero é me divertir
no parque brincar...sou criança á sorrir
Um bom vinho provar
extravasar com meu cantar
Fazer novas amizades
sentir a felicidade
Que maravilha, satisfação!
As riquezas desse chão

A rosas é minha paixão
e hoje vai te enlouquecer
com alegria e descontração
pra conquistar você

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Samba Enredo - Carnaval 2002

Samba Enredo - Carnaval 2002

Enredo: O Pão Nosso de cada Dia
Compositores: Marcelo Dias, Gudi, Junior, Silas Augusto e Ricardinho Baqueta

Desde que o senhor criou o mundo
O homem se dispôs a trabalhar... Pra se alimentar
Seu suor envolvido com a garra
Fez a semente germinar
O trigo abençoado pelo criador
Gerou cobiça entre as civilizações
Sua trajetória tropeçou
Na ignorância da humanidade
Sob um juramento, uma esperança, caminhou
Rumo à felicidade

Na França uma cultura se desenvolveu
Cara feia era fome, só que o rico é que comeu
Maria Antonieta não teve perdão:
“Coma brioches quem não tem o próprio pão”

Trazido pelos portugueses ao Brasil
Na sua crença evoluiu
Tornou-se a base da alimentação
E a Rosas, respeitando o gosto de vocês
Seja um pão doce ou francês
Comemora trinta anos de alegria
Sambando vamos agradecer
O pão nosso de cada dia

Vem sentir amor
O meu sabor no seu paladar
Vem me dê a mão
Que eu faço o pão
Pra "massa" inteira alimentar

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Samba Enredo - Carnaval 2001

Samba Enredo - Carnaval 2001

Enredo: Quem plantou o palco hoje é o espetáculo
Compositores: Xavier, Ney Melodia, Dom Marcos, Deolindo, Zé da União, Joãozinho S.A

Vou expor a minha fantasia
Com alegria e amor
Para homenagear um mago, visionário, inovador
Caio de Alcântara Machado
Plantou o palco e neste palco é o show

Quem vai querer? Quem vai comprar ?
Idéias estão soltas pelo ar
Oh! Música, toca ao coração
No rádio, a grande comunicação
Vender, promover, apostar para vencer
"Tem feira, tem féria", tem café por aí
Olha! O gigante Anhembi

Balança roseira (sacode, sacode)
Balança na fé (na fé, na fé)
Arrepia bateria
Que na cabeça hoje vai dar jacaré

No meu Brasil, São Paulo
É uma vitrine para o mundo
Feiras internacionais
Turismo de negócios, mais e mais
Divisas, eventos, oportunidades
Sonhar, sonhou, acreditou na globalização
Tal meu carnaval, minha paixão

Quem faz o que gosta faz meu bem
Acerta na mosca, meu bem
Tem tudo para ser feliz, feliz
Bem feliz

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Samba Enredo - Carnaval 2000

Samba Enredo - Carnaval 2000

Enredo: Yes, já temos mais que bananas
Compositores: Serginho, Rudney, Renatinho, Fofão, Paulinho, Chiclete e Toninho 44

Anunciou...
Um novo tempo despertou
Desarmando a mão da guerra
A nova era clareou!
Clareou!...Minha São Paulo, iluminou
Indústrias e comércio
O sonho do progresso, aqui chegou!
A arte entra em cena, o riso e o cinema
Estradas que uniram esse país
"Chateau" teve a coragem e trouxe a imagem
Fazendo esse meu povo mais feliz
O show vai começar
"Velho guerreiro", alegria está no ar

Na bola sou rei, o rei da bola!
Minha seleção... Deita e rola!
Bola na rede, é gol!
O Anhembi vai gritar
Eu quero ver essa roseira balançar

Alô! Alô! Nonô!
Nosso presidente voador
Deu asas e Brasília então surgiu
Mudava a cara do nosso Brasil
E quem será esse João?
Seu violão, é bossa nova!
O Rock'in roll é liberdade

No esporte amador, felicidade
No peito um sentimento verdadeiro
É o orgulho de ser brasileiro

Eu sou a Rosas!
Sou muito mais!
Eu quero paz e amor

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QUESITOS JULGADORES

Aprenda quais são os quesitos e como eles são julgados na Avenida.

-ALEGORIAS E ADEREÇOS
-BATERIA
-COMISSÃO DE FRENTE
-ENREDO
-EVOLUÇÃO
-FANTASIAS
-HARMONIA
-LETRA DO SAMBA DE ENREDO
-MELODIA
-MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA

ALEGORIAS E ADEREÇOS é representação plástica e ilustrativa do enredo. As alegorias de mão e os carros alegóricos são heranças dos Ranchos e das Grandes Sociedades (Corsos). No início, as alegorias eram obras realizadas por artistas populares; porém, com o crescente interesse pelos desfiles das Escolas de Samba, objetivando ainda a disputa pelos títulos, elas procuraram se modernizar, utilizando-se de tecnologias e materiais sofisticados. No entanto, ainda existem artistas que dão preferência a materiais mais simples e/ou reciclados, o que não as tornam de melhor qualidade. O importante é a obra acabada, a sua concepção, o que ela revela de arte, o seu equilíbrio e acabamento e até que ponto serve a uma maior compreensão do enredo, seja ilustrando o fato, seja tornando mais belo o espetáculo.

As alegorias criadas devem ter adequação com o desenrolar do enredo, com o objetivo de ilustrá-lo e dar-lhe belezas (necessárias ao desfile). Servem como verdadeiros cenários onde são reproduzidas as partes mais importantes da história apresentada. Devem ter originalidade, observando-se a criatividade, imaginosa e/ou inventiva do carnavalesco e a maneira própria de utilizar, recriar e/ou estilizar formas. Os destaques principais e de apoio que vêm sobre as alegorias devem ser levadas em consideração, pois representam figuras que complementam a composição dos carros. As alegorias podem ser representadas de várias formas:

Carro Alegórico: Qualquer base sustentada por rodas;

Quadripé: Carros menores que servem normalmente para levar os destaques do Enredo;

Tripés: Pequenas estruturas com três rodas que servem para levar elementos alegóricos;

Adereços: São todos os elementos alegóricos carregados com as mãos.

PARÂMETROS BÁSICOS PARA O JULGAMENTO DO QUESITO ALEGORIA

Concepção: É a impressão causada pelas formas, pela composição e pela utilização e distribuição de materiais e cores.

Originalidade: É a capacidade original e pessoal do artista em criar ou estilizar os elementos alegóricos e/ou a utilização de materiais alternativos.

Acabamento: É o cuidado e capricho na confecção dos elementos alegóricos.

Adequação: É a propriedade das alegorias em transmitir com clareza a sua proposta dentro do enredo.

BATERIA é o coração de uma agremiação, que sustenta com vigor a cadência indispensável para o desenvolvimento do desfile da mesma; o canto e a dança se apóiam no ritmo da “Bateria”.

O(s) intérprete(s) da agremiação sustentam a melodia do samba cantado, e dependem de um bom entrosamento rítmico (bateria) e harmônico (cavaco, violão e banjo), transmitindo aos componentes a alegria necessária para o bom desempenho no desfile, é o conjunto de instrumentos de percussão, comandado por um ou mais diretores, que conduz o ritmo para toda a Escola.

Em nosso carnaval encontramos três tipos de “Bateria”: a pesada, que é aquela onde, o som dos naipes graves se destaca; a leve, que é aquela em que o som dos naipes agudos se destaca; e a intermediária, que é a que tem o envolvimento sonoro de todos os naipes, no mesmo nível. O perfeito entrosamento dos naipes, cada qual com sua afinação farão, com que o julgador ouça perfeitamente todos eles, isso sim observando a tendência dos três tipos de baterias citadas acima.

Alguns instrumentos são considerados básicos e indispensáveis na formação de uma “Bateria”. São eles: SURDO (naipes graves), REPINIQUE (naipes agudos), CAIXA (naipes agudos), TAMBORIM (naipes agudíssimos), CHOCALHOS (naipes agudíssimos). É através deles que se tem a referência para a análise rítmica da Bateria, devendo-se observar a equalização dos mesmos. Assim como o andamento deve ser analisado através da pulsação dos surdos e seus complementos (citados acima).

A criatividade de cada “Bateria” não se discute, uma vez que ela é uma concentração popular eclética na sua formação, com a participação das mais diferentes classes sociais e culturais de nosso país, sendo assim cada entidade tem o direito de fazer o que bem entender nos seus desenhos rítmicos, ou seja, uma bateria pode conduzir todo o seu desfile sem que faça qualquer tipo de evolução rítmica no decorrer da apresentação, e também tem a liberdade de fazer qualquer tipo de breque convencional ou breque de silêncio, desde que nenhum deles cause descompasso no desfile da entidade. No caso de eventual(ais) convenção(ões), o julgador deverá avaliar o efeito sonoro e a precisão da retomada após a mesmas, podendo marcar a pulsação no sistema mecânico, ou seja,  acompanhar a primeira marcação e a segunda com o movimento das mãos, ou dos pés (marcação ou surdo) e avaliar o desempenho de seus complementos no intervalo das marcações.

PARÂMETROS PARA O JULGAMENTO DO QUESITO BATERIA

Sustentação: É o andamento rítmico, que não deve nem diminuir nem acelerar durante o desfile.

Cadência: É o andamento, que poder ser mais lento ou mais rápido de acordo com a característica da bateria.

Entrosamento: É a perfeita combinação dos sons emitidos pelos vários instrumentos e o casamento da parte harmônica e melódica do samba cantado pela entidade.

Propriedade: É a função da bateria em servir ao canto e a dança dos componentes em desfile.

Descompasso: - “Atravessar” o Samba - Ocorre quando a Bateria provoca o desentrosamento entre o ritmo com o canto, ou mesmo o descompasso dos instrumentos entre si.

Retomada: É quando no caso da bateria executar uma convenção ou breque, voltar com precisão no mesmo andamento em que parou.

Equalização: É a propriedade que define o equilíbrio no volume dos naipes dentro de uma Bateria.

O Julgador não levará em conta:

• Eventual pane no sistema de som da avenida.

• A fantasia dos ritmistas, julgando a bateria apenas com os ouvidos e não com olhos.

COMISSÃO DE FRENTE é o conjunto de pessoas que apresentam a Escola de Samba. Seus componentes podem se apresentar vestidos a rigor ou fantasiados.

As Escolas de Samba foram buscar nos Ranchos a idéia da Comissão de Frente, que no início era formada pelo baliza, que vinha à frente com seu bastão, cujo papel não era apenas o de fazer malabarismo, mas também “limpar a área”, seguido dos batedores (brigões), compostos por homens que formavam um verdadeiro paredão humano e que também carregavam bastões às mãos, cujo objetivo maior era o de defender seu grupo dos rivais. Posteriormente, passou a ser formada por pessoas que tinham maior representatividade na Escola, os mais velhos ou pessoas influentes no local originário da Escola. Esta tradição foi mantida apenas até os primeiros anos da década de 1960.

Atualmente, a Comissão de Frente pode ser composta de elementos masculinos, femininos, crianças ou casais. A Comissão de Frente pode desfilar andando, evoluindo ou até sambando, desde que mantenha a uniformidade e a comunicação com o público. É sempre o primeiro contingente a entrar na pista de desfile, podendo estar à sua frente somente a pessoa responsável pela coreografia da mesma e/ou o responsável (presidente, harmonia ou diretor) que conduz o andamento do desfile da Escola e na sua retaguarda somente o carro Abre-alas; após este último, entra todo o contingente que compõe a Escola.

A função principal da Comissão de Frente é de apresentar a Escola e saudar o público, além de “pedir passagem para o desfile”. Tais performances devem ser de forma gentil, graciosa, comunicativa e/ou carnavalesca. A postura e o perfeito sincronismo da coreografia devem ser também elementos essenciais de uma boa Comissão de Frente.

Parâmetros básicos para o julgamento do quesito Comissão de frente

POSTURA: É a função da Comissão de Frente saudar e cumprimentar o público.

COREOGRAFIA: É o perfeito sincronismo dos movimentos entre os componentes dentro da coreografia proposta.

COMUNICAÇÃO: É o vigor dos seus componentes no contato com o público.

ENREDO é o tema central do Carnaval que a Escola de Samba procura mostrar diante o seu desfile. É à base de todo o trabalho da Escola, porque é a fonte de inspiração de todos os artistas da Agremiação. A partir dele, os compositores criarão o Samba de Enredo, o Carnavalesco e a sua equipe criarão as Alegorias e Fantasias. O próprio roteiro do desfile, a disposição das Alas, o posicionamento de Carros Alegóricos, Tripés e Destaques, procura ser realizada tendo como um de seus principais objetivos o Enredo, sua argumentação e o seu desenvolvimento.

Os ENREDOS devem ser baseados em motivos reais, fatos ou imaginários da história, folclore ou dos costumes brasileiros.  Observada essa mínima exigência, o campo de escolha é muito amplo. No entanto, alguns tipos podem ser citados como os mais comuns: os históricos, que narram fatos da história nacional (ex.: Revolta dos Malês/Mocidade Alegre); os abstratos, que partem de ditos populares ou temas universais (ex.: Quem não arrisca, não petisca/Peruche); os pessoais, que procuram exaltar grandes nomes da história da cultura nacional (ex.: Jorge Amado, Axé Brasil/Império Serrano); e os satíricos, que procuram explorar acontecimentos momentâneos políticos, econômicos ou sociais.

O ENREDO em si é apresentado por meio de um prospecto no qual deverá estar contida a exposição do mesmo e os aspectos que a Escola de Samba pretende explorar no seu desenvolvimento. O seu conteúdo pode variar desde a simples apresentação da idéia até uma completa descrição do desfile.

Parâmetros básicos para o julgamento do quesito Enredo

Roteiro: Deve-se verificar se a ordem das Alas está com a seqüência do ENREDO, permitindo uma compreensão adequada do mesmo.

Argumentação: Deve se procurar observar se a idéia central do ENREDO e os aspectos de maior relevância no seu desenvolvimento foram claramente apresentados.

Originalidade: Deve-se analisar se o ENREDO foi explorado com originalidade e criatividade.

Aproveitamento: Deve-se observar se a proposta do ENREDO foi integralmente aproveitada durante o desfile. Neste caso, cabe também avaliar se o Carnaval apresentado explorou todo o potencial do ENREDO.

Adequação: Deve-se avaliar se as concepções das Alegorias e Fantasias estão corretamente relacionadas com o ENREDO. Se for possível ver nessas concepções os elementos presentes no ENREDO.

Observação: As informações aqui contidas foram retiradas de fontes já citadas, Regulamentos da UESP, Manual de Jurados da UESP e material cedido por Thereza Santos.

EVOLUÇÃO é o deslocamento progressivo em busca de um determinado ponto entregue a cadência do Samba. É o ponto alto da manifestação da Escola, todo conjunto movimentando-se ao ritmo do samba, é a empolgação e agilidade dos passistas e o movimento coreográfico das alas. Assim, em termos de Evolução pesam características próprias da Escola de Samba, no deslocamento devem-se observar os movimentos, o jogo de ir e vir, a espontaneidade e a leveza da expressão corporal, num envolvimento total do corpo todo, braços, pernas e quadris entregues à cadência do Samba.

Não existe um modelo pré determinado de evolução nem sistemas rígidos de desempenho. Muitas vezes as coreografias podem ser inspiradas nas danças folclóricas, ou nos efeitos abstratos de ondas do mar ou no vôo pássaros, por exemplo; é o passista exteriorizando suas emoções através do seu gingado, as alas podem avançar em movimentos sinuosos, circulares ou retos. Qualquer que seja a forma do movimento, o que importa é o desempenho rítmico do componente, sua empolgação, seu vigor, sua vibração.

O jurado de Evolução deve observar se a Escola está evoluindo com alegria e espontaneidade, se existem destreza e sincronia de movimentos coreográficos e se há continuidade nos movimentos dos componentes. Caso a Escola esteja atuando dentro das características acima, certamente estará fazendo uma boa Evolução. Caso contrário, a Escola estará falha, portanto, prejudicada na sua Evolução.

As alas evoluem, mas, em nossos dias, nem todas; alguns setores da Escola, por necessidades técnicas naturais, exigem espaço para sua evolução, por exemplo: Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Alas de Passo Marcado, Alas Shows. Porém, esses “setores”, em determinados momentos, quando mal ensaiados, abrem grandes “buracos”, “aglomerações” ou “atropelos”, atrapalhando muito a Evolução dos demais componentes.

Parâmetros Básicos para o Julgamento do Quesito Evolução

Desempenho Rítmico: É o deslocamento progressivo de todo o elenco dentro do andamento do samba.

Expressão Corporal: É a movimentação do corpo todo, pés, cadeiras e braços dentro da cadência do samba.

Sincronia/Continuidade: É a manutenção da mesma velocidade entre todos os setores da Escola, evitando buracos, aglomerações e atropelos.

FANTASIAS. Com base no enredo são feitos os figurinos, os quais darão origem à criação artística, que constitui a fantasia dos personagens do tema proposto. A adequação das FANTASIAS ao Enredo, as quais, com suas formas, devem cumprir a função de transmitir as diversas partes do conteúdo desse Enredo. Devem ter criatividade, porém possuir significados, causando impressão pelas formas e pelo entrosamento, utilização, exploração e distribuição de materiais e cores. Deverá ser avaliado o acabamento, cuidados na confecção, a uniformidade de detalhes, dentro das mesmas alas, grupos e/ou conjuntos (igualdade de calçados, meias, shorts, biquínis, soutiens, chapéus e outros complementos, quando ficar nítida esta proposta).

Normalmente, em uma Escola de Samba existem vários tipos de fantasias; porém, as mais evidentes são:

Fantasias das Alas do Enredo: Como o próprio nome diz, são aquelas que se vestem de acordo com o tema proposto, dando à Escola em desfile uma perfeita visão do enredo que propõem descrever;

Fantasias das Alas Shows: São alas cujos figurinos não acompanham necessariamente o Enredo, mas valorizam o espetáculo pela sua evolução. Geralmente, são moças com fantasias leves (maiôs/biquínis) e rapazes acompanhados de instrumentos de percussão, que completam o desfile com suas coreografias acrobáticas.

Existem ainda outras fantasias que completam o desfile na avenida, tais como: Comissão de Frente, Bateria, Baianas, Ala das Crianças, Mestre-sala e Porta-bandeira, as quais poderão ou não estar dentro do Enredo.

Existem também as fantasias de Destaques que vêm sobre os carros alegóricos, porém estas não devem ser julgadas pelo julgador do quesito fantasia, pois fazem parte da composição alegórica e, conseqüentemente, são julgadas pelos julgadores daquele quesito.

Quanto ao material utilizado na confecção, há completa liberdade, podendo ser materiais caros ou baratos, reciclados ou não; o que importa é que sejam bonitas, sugestivas e inventivas. “Uma FANTASIA rica pode não ser bela e uma FANTASIA simples e barata pode ser de rara beleza e vice-versa.”

Parâmetros básicos para o julgamento do quesito Fantasia

Adequação: Deve-se observar se as fantasias estão de acordo com a proposta do enredo.

Criatividade: É a maneira original de conceber as fantasias, observando-se inclusive o material utilizado e a combinação de cores.

Acabamento: É o cuidado e capricho na confecção das fantasias de todo o elenco.

Uniformidade: É a igualdade das fantasias dentro dos mesmos grupos/alas,
nos detalhes.

HARMONIA é o resultado de ajustado entrosamento entre ritmo (Bateria) e canto (Melodia), os dois desaguando num sincronismo perfeito e, como perfeição, não admite hiatos, altos e baixos. Durante todo o desfile a Escola deve manter a mesma cadência, cantar com igual vigor e desfilar com a mesma desenvoltura, pois a quebra deste conjunto de fatores implicará em falhas de Harmonia, o que torna a função do julgador um profundo exercício de reflexão e sensibilidade, visto que a emoção dos desfilantes de cada Escola atingirá por certo o jurado deste complexo quesito.

Excepcionalmente uma Entidade pode cantar com perfeição e evoluir mal, por medir a carga de esforços empregada na primeira parte do desfile ou por falta de condições físicas de maioria de seus componentes. É muito difícil acontecer, mas não impossível; neste caso, a sua HARMONIA está prejudicada.

Sendo a HARMONIA o perfeito equilíbrio entre o ritmo e o canto, se uma Entidade não canta ou não mantém o ritmo, prevalecem todas ou quaisquer das seguintes hipóteses:

1. Não foi devidamente ensaiada, não sabe o Samba ou é incapaz de cantá-lo em uníssono;

2. O samba tem HARMONIA tão difícil que é impróprio ao canto coletivo; e

3. A Bateria não se entrosou com o Samba e/ou não forneceu a cadência exigida.

Outro detalhe importante é verificar se a Escola manteve a constância, cantando o samba durante todo o tempo do desfile, pois de uns tempos para cá, tornou-se comum nos sambas enredo a feitura de um “coro” bem vivo (refrão) distribuído na letra, para dar a impressão que todos cantam, quando na verdade a Escola está cantando um pedaço do samba (justamente o mais fácil, feito a propósito para impressionar o jurado).

Parâmetros básicos para o julgamento do quesito Harmonia

Sincronismo: É o perfeito “casamento” entre o canto e o ritmo, observando-se o compasso da música e a marcação da bateria.

Constância: TODOS do elenco devem cantar o samba TODO, durante
TODO o desfile.

Desenvoltura: É o comportamento descontraído de todo o elenco, transmitindo, através do canto e do ritmo, a participação total e o prazer em desfilar.

Falta de sintonia no Canto: Ocorre quando uma parcela dos componentes canta uma parte da letra enquanto ao mesmo tempo outra parcela canta outra parte.

LETRA DO SAMBA DE ENREDO ocupa um lugar excepcional entre os itens que integram o desfile de Carnaval.

“Criado por compositores componentes de Escolas de Samba do Rio de Janeiro a partir de inícios da década de 1930, a LETRA DO SAMBA deve exprimir com fidelidade o resumo poético do tema histórico, folclórico, literário ou mesmo de criação livre que for escolhido para Enredo ou assunto da apresentação da Escola de Samba em seu desfile-espetáculo diante do público” (ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA BRASILEIRA).

A técnica para compor uma boa Letra de Samba é a mesma usada para se escrever uma boa poesia, um bom romance, uma boa história: essa técnica deve conter clareza e correção.

Como a Literatura Popular é riquíssima e traz dentro dela possibilidades insuspeitas de boa realização, fica evidente que a Letra de Samba ideal é aquela que tira o melhor partido dessas possibilidades, com imaginação e clareza no que propõe para ser usado no desfile. Não se deve esquecer que a poesia popular também possui gramática e entre essa gramática e a usada por autores tidos como eruditos não existe o abismo que muitos supõem existir: basta folhear a Literatura de Cordel, rica em rimas, idéias poéticas e correção.

O fundamental é que o criador da Letra do Samba esteja preparado para realizá-lo bem. Não se pode exigir do sambista-compositor rimas parnasianas como risonho-suponho (verbo), admira-lira, delicada-alvorada, dissera (verbo)-primavera, mas o fato é que já se tornou gasto, velho e sem graça, por exemplo, rimar Brasil com céu de anil. Merece ponto o sambista que encontra para tais casos, uma melhor solução.

O compositor que faz uma Letra de Samba complicada, longa, com pesquisas árduas, mitológicas etc., tem de ser julgado com o mesmo critério que aquele que falou ou cantou um simples caso de amor. Ele deve saber até onde consegue ir como poeta e letrista.

A LETRA DO SAMBA vale por si só; não se deve esquecer seus defeitos porque a melodia é bonita e empolga ou talvez fosse o caso de o jurado dar avaliar duas condições: uma para a LETRA, em si e outra para a funcionalidade dessa LETRA unida à Melodia.

Por último, o jurado deve avaliar, com critério e honestidade, o texto que está à sua frente e não se deixar levar por fatores “externos” ao seu quesito, como beleza do desfile, pequenos acidentes ou mesmo tema-enredo proposto, que pode envolver maior ou menor simpatia com o julgador.

O maior defeito do Samba de Enredo é enveredar por caminhos incompreensíveis, numa linguagem repleta de frases sem sentido ou historicamente incorretas. Samba de Enredo também educa. Deve, por isso, ser julgado com a importância de que ele está investido.

PARÂMETROS BÁSICOS PARA JULGAMENTO DO QUESITO LETRA DO SAMBA

Fidelidade: Deve-se observar se a Letra do Samba está fielmente de acordo com o tema enredo proposto.

Clareza: A Letra do Samba deve transmitir objetivamente a mensagem literária e poética do enredo.

Correção: É a elaboração da Letra do Samba em seus versos e prosas, com sentido e coerência, sendo tolerados pequenos deslizes gramaticais, uma vez que os autores em sua maioria são artistas populares, sem formação acadêmica.

MELODIA. Nos dias que correm, vale muito mais a melodia de quem a faz com a cabeça do que com o coração: o sambista tornou-se imediatista, quer ouvir um samba e logo solfejá-lo. Assim, a feitura da melodia de um samba de enredo, mais do que uma arte, é uma ciência, pois na sua composição devem ser levados em conta vários fatores. A melodia é para um grande grupo esparso em toda a pista do desfile, por isso deve ter uma divisão perfeita, primar pela harmonia; ser bela, mas fácil, para que todos a cantem; ter passagens altas, justamente onde à letra aborda fatos marcantes; acima de tudo ser valente, muito valente, pois de sua vibração e capacidade de empolgar depende toda a Agremiação em termos de entrega total ao Samba, de qualquer ponto de vista.

A receita é aparentemente simples. Só aparentemente. E a ela se contrapõem as exceções de praxe. A única condição exigível de um compositor de entidade é o talento musical e, a partir dele, toda melodia deve mostrar um mínimo de criatividade, ser a obra de um artista, ainda que menor, mas artista. Como a receita do primeiro parágrafo é de difícil materialização, chegamos à primeira dica para o julgamento de melodia: deve prevalecer a originalidade.

Pouco importa que o samba cantado contrarie os conceitos do que seja uma melodia adequada ao desfile. O fundamental é pesar se a Agremiação canta toda a melodia durante todo o tempo do desfile. Neste caso, qualquer melodia é boa, desde que com um mínimo de originalidade. Uma Entidade devidamente ensaiada levanta a mais difícil melodia, transmitindo a empolgação e garra de seus componentes.

Um ponto importante: a melodia toda deve ser cantada e ouvida. Tornou-se praxe nos sambas de enredos à utilização de coros de melodia bem vivos, sempre bisados, estrategicamente distribuídos, para deixar a impressão de que todo o samba é cantado. Há até casos de aproveitamento de partes de melodia que caíram no domínio público com a mesma finalidade. Ninguém deve deixar-se envolver pelo pequeno trecho de melodia que empolga.

Cada região apresenta características próprias do ponto de vista melódico. Em São Paulo, resultado da influência dos cordões, que adotavam um ritmo marcadamente pesado, a melodia preferida por nossas entidades não tem a mesma vivacidade da adotada pelos cariocas, e isso, diga-se, em nada a invalida. Mas, hoje, resultado do intercâmbio entre sambistas de São Paulo e Rio de Janeiro, já há compositores que compõem com nítidos estilos semelhantes. O fundamental é que se julgue cada melodia dentro de suas características; nem de leve partir do pressuposto que o samba (entenda-se melodia) carioca é superior ao paulista, pois não o é.

Finalizando, uma boa melodia, e mais uma vez se frise a necessidade de que um mínimo de originalidade, é toda aquela que em alguns minutos de desfile da Entidade que a canta, tenha penetrado em seu ouvido, respeitando-se a tonalidade e divisão que devem ser uníssonas e uniformes em todo o elenco.

Parâmetros básicos para o julgamento do quesito Melodia

Originalidade: É a capacidade da melodia de transmitir musicalmente com criatividade a intenção do Samba Enredo.

Empolgação: É quando a melodia por si só proporciona a garra e o prazer do canto.

Tonalidade/Divisão: É o equilíbrio entre o tom e a divisão do samba pelo intérprete (puxador do samba) e dos demais componentes da Escola, facilitando o canto de todos.

A PORTA-BANDEIRA é a figura mais representativa de uma Escola de Samba, da mesma forma que a PORTA-ESTANDARTE nos Blocos Carnavalescos (que, entretanto, não é julgada), pois a elas cabe a honra de conduzir o Pavilhão da Entidade. Cabe a ela, PORTA-BANDEIRA, mostrar garbo, graça, elegância e dança com desenvoltura, com movimentos distintos, sem visagens desnecessárias.

MESTRE-SALA, somente nas Escolas de Samba, é o guardião do Pavilhão, surgiu da necessidade existente, no passado, de que o mesmo não fosse arrebatado pelas Entidades rivais.  O MESTRE-SALA, atualmente, tem outra finalidade, qual seja, chamar a atenção para o PAVILHÃO e todo o seu trabalho deve se voltar para a PORTA-BANDEIRA, portanto a ele são permitidos todos os movimentos, desde que pareçam naturais e se voltem para a PORTA-BANDEIRA e o Pavilhão.

Na função, a PORTA-BANDEIRA e o MESTRE-SALA se identificam plenamente, pois executam um bailado no ritmo do Samba (NÃO DEVENDO NUNCA SAMBAR) fazem constantemente movimentos sincronizados, tem variedade de passos e entendem-se a um simples olhar, nunca se comunicando verbalmente.

A PORTA-BANDEIRA jamais se curva a qualquer pessoa, uma vez que ela ostenta o ponto máximo da ESCOLA DE SAMBA que é o seu Pavilhão. O seu bailar tem características próprias que são movimentos giratórios em torno de seu próprio eixo, no sentido horário e anti-horário, segurando o mastro de seu Pavilhão apenas com o dedo mínimo, perpendicularmente ao solo.

A elegância do casal de MESTRE-SALA & PORTA-BANDEIRA é de extrema importância, constituindo faltas graves imputadas ao MESTRE-SALA que colocar os joelhos, as mãos ou deitar-se ao chão ou dar as costas a Porta-Bandeira. A Porta-bandeira deve conduzir o Pavilhão sempre desfraldado e sem enrolá-lo no próprio corpo, ou carregá-lo nas costas. Em nenhum momento o casal pode se chocar corporalmente.

Um par entrosado sabe que sua apresentação não permite momentos para exibição individual, o movimento de um tem sempre de estar relacionado ao movimento do outro.

Um casal ricamente fantasiado chama a atenção, não há como negar, mas a fantasia é dado que não deve ser considerado no julgamento da dupla.

Finalmente, um último dado: mais importante do que a Porta-Bandeira e do que o Mestre-Sala é o Pavilhão da Escola. Todo o trabalho do casal deve voltar-se para o Pavilhão. Ele é a razão da existência da dupla.

Observação: Quando a Entidade apresenta mais de um casal, caberá ao segundo conduzir o Pavilhão do Enredo, que não é julgado.

Parâmetros básicos para julgamento do Quesito Mestre-Sala E Porta-Bandeira

Sincronismo: É o perfeito entrosamento entre os movimentos do casal.

Postura: É a forma de conduzir a apresentar o Pavilhão da Escola com altivez, simpatia e elegância.

Estilo: É maneira singular do casal e evoluir. Apenas eles devem bailar dentro do desfile. Deve-se observar a criatividade e desenvoltura dentro deste bailado.

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CARNAVAL 2010 - SINOPSE "O CACAU É SHOW"

Sinopse - Carnaval 2010

O cacau é show

Carnavalesco: Jorge Freitas

Abertura: Kakawa, a Dádiva Celeste
Cerca de mil anos antes de Cristo, os olmecas, uma das primeiras e mais misteriosas civilizações do continente americano, já se regalavam com a bebida dos deuses derivada do fruto do cacaueiro. Eles foram os inventores da palavra kakawa, que teria dado origem a cacau.
A planta era um dos pilares daquelas civilizações extraordinárias e enigmáticas. Ela selava casamentos, batizava crianças e era cultuada como dádiva celeste.
1º Setor: “Cortez e os grãos preciosos”
Mais tarde maias e astecas mantiveram com o cacau uma relação de intimidade, sabor e devoção.
Batizado como “coisa preciosa” por seu altíssimo valor, as sementes de cacau também eram usadas como moeda corrente. Alguns punhados dela seriam suficientes para comprar um escravo. Para os astecas, o dinheiro brotava do chão.
O crédito por descobrir o cacaueiro para o mundo europeu cabe a outro viajante espanhol, o conquistador do México – Hernando Cortez. Ele chegou ao México em 1519, supostamente com intenções pacíficas de desenvolver o comércio, e foi recebido com honras pelo Imperador Montezuma dos astecas (os índios locais). O imperador era grande apreciador de uma bebida especial, que ele bebia em copos de ouro, sempre novos. A cada vez que esvaziava um copo, ele o jogava fora, para mostrar que valorizava mais a bebida que o ouro.
O Imperador ofereceu esta bebida ao visitante espanhol. Este relatou que tinha um sabor forte, agridoce, que ele apreciou muito. Hernando Cortez mais tarde aprisionou o Imperador e, gradualmente, conquistou o México para o rei da Espanha. Quando voltou à Espanha em 1528, Cortez levou grãos de cacau para o Rei, apresentando-o no maravilhoso chocolate líquido.
2º Setor: “O chocolate ganha a Europa”
spanha foi o primeiro país na Europa onde o chocolate quente tornou-se uma bebida favorita. Durante cerca de 100 anos a Espanha teve o monopólio do comércio de grãos de cacau, graças às plantações de Cortez.
O preparo dos espanhóis diferia em um ponto crucial em relação à bebida amarga e original dos astecas: após torrar e moer as sementes de cacau vindas do outro lado do Atlântico, eles as misturavam com especiarias das mais variadas procedências, incluindo a baunilha, o cravo e a canela. Também chegaram a usar nozes e avelãs na mistura. Mas, principalmente, adicionavam bastante açúcar.
Também nesta época o cacau começou a ser feito em tabletes, que depois eram mais facilmente transformados em bebida.
Ao longo dos próximos 150 anos, a novidade foi se espalhando pelo resto da Europa, e seu uso foi sendo difundido na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, etc.
A verdadeira revolução do chocolate aconteceu cerca de 30 anos depois, quando os holandeses desenvolverem uma prensa hidráulica que pela primeira vez permitia a extração, de um lado, da manteiga de cacau, e do outro a torta, ou massa, de cacau. Esta última era pulverizada para se transformar em pó de cacau, que quando acrescido de sais alcalinos se tornava facilmente dissolúvel em água. Daí ao desenvolvimento de bebidas achocolatadas foi um passo rápido, em seqüência a mistura com manteiga de cacau fez aparecer os primeiros tabletes de chocolate mais ou menos como os conhecemos hoje.
3º Setor: “Sem dúvida, chocolate é o melhor presente”
O que no passado era considerado uma “droga do sertão”, hoje no Brasil se transforma no melhor presente que alguém recebe.
O chocolate faz a diferença na vida do ser humano: desperta desejos, prazer e provoca sedução.
O cacau é show!
Bombons finos, chocolates artesanais e trufas apaixonantes transformam esse show na maior rede de lojas de chocolates finos do mundo.
Veja: Olhe bem para seu chocolate antes de levá-lo à boca. Repare no brilho e nas texturas.
Cheire: Aproxime o chocolate do nariz e sinta os aromas do cacau.
Ouça: Repare no barulhinho – crect – que um bom chocolate faz quando é quebrado ou mordido.
Sinta: Deixe o chocolate derreter por alguns segundos sobre a língua. Perceba a textura, a consistência, e procure identificar todas as nuances de aroma e sabor.
Saboreie: Espere alguns segundos antes de uma segunda mordida, para sentir o chamado after taste, como um bom vinho.
Das entranhas indígenas das Américas, o chocolate “civilizou-se” na Europa, onde freqüentou rodas aristocráticas e animou discussões filosóficas, antes de fazer a viagem de volta e virar presente de Páscoa.
4º Setor: “Coelho bota ovo? Como surgiu o símbolo da Páscoa”
Na tradição judaica e cristã, a Páscoa significa a ressurreição, possibilidade de um recomeço, de uma vida nova. Foram os colonos alemães que trouxeram a simbologia do coelho para o continente americano, associando-a a esta festa que simboliza a vida e a fertilidade. E, convenhamos, de fertilidade os simpáticos orelhudos entendem muito bem. Por causa da capacidade de se reproduzir em grandes ninhadas e numa velocidade desconcertante, desde a Antiguidade o animalzinho era cultuado como símbolo da fecundidade.
Do mesmo modo, o ovo também representa o início da vida e, por isso, tornou-se outra referência da Páscoa. No início, porém, não existiam os famosos ovos de chocolate. As pessoas se presenteavam com ovos de verdade, pintados e decorados. Na Rússia, há um antigo costume de oferecer ovos de madeira em cerimônias pagãs, algo que depois foi incorporado pelo cristianismo. Quando os confeiteiros franceses começaram a fabricá-los em chocolate, as gostosuras correram fronteiras e ganharam o mundo.
Embora todos saibam que coelhos não põem ovos, os dois símbolos se tornaram indissociáveis durante as comemorações da festa que celebra a vida.

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CARNAVAL 2009 - SONOPSE "FÁBRICA DOS SONHOS"

Sinopse - Carnaval 2009

Bem Vindo a Fábrica de Sonhos

Através do portal mágico, os guardiões dos pavilhões eternos recebem todos que chegam para visitar a Fábrica e, por um encantado jardim repleto de belas flores, lindos pássaros, num cenário composto de maravilhosas borboletas e fadas, chegam à sede central deste maravilhoso lugar.
De repente, pedem passagem. Mas quem passa? Um rei, uma rainha, um arlequim, uma colombina e, mais atrás, um pierrô. Na Fábrica, plebeus transformam-se em príncipes e princesas.
É um lugar marcado por criaturas e criações iluminadas que saem do papel transformando sonho em realidade. Nesse ambiente são produzidos alegria, sonho e felicidade, além de produtos preciosos que irão ilustrar e compor uma das maiores expressões culturais de nosso país: o carnaval paulistano.
Destaca-se, também, uma grande coletânea de manifestações folclóricas destinadas à preservação da cultura brasileira que aqui viaja pelo mundo inteiro como em um sonho encantado, por isso todos que trabalham na Fábrica são como estrelas que caem do céu, fazendo entoar cânticos de beleza.
Aqui a luz brilha mais forte em meio a uma magia envolvente. Tudo se transforma em fascínio. Com grande intensidade, cada um dos visitantes tem sua imagem levada para todo o Brasil e também para diversos países do mundo através de um sistema mágico de tv.
O encantamento torna-se mais intenso. Os meios tecnológicos da Fábrica avançam em direção a um futuro promissor, onde tudo é belo, é fantasia. Patrocinadores investem em novos produtos, pois tudo na Fábrica é feito com muito amor, seriedade e com grande rigorosidade em sua avaliação. Mas chega a hora da despedida. Magos surgem conduzindo todos até o pátio de saída.
Lá, todos são surpreendidos por uma fascinante parada apoteótica: pavilhões tremulam formando um agitado oceano multicolorido; uma alegoria celestial conduz o busto de um dos grandes idealizadores desta fantástica fábrica que, cercado pela diretoria atual, saúda todos os visitantes.
Fecham-se os portões, e, lá dentro, o trabalho recomeça. A Fábrica dos Sonhos é alegria, é luz, é brilho, é fascinação, é paz! É o palácio da felicidade universal. É um gigantesco empreendimento coletivo que mobiliza o trabalho, o coração, a inspiração de vários artistas ao longo do ano inteiro.
A cada ano, criam-se inovações, porque uma nova força de criatividade nasce em cada um dos membros desse maravilhoso mundo encantado: diretores, funcionários, comunidade e seres que sempre estão preservando a verdadeira essência da Fábrica. Tudo isso cria uma nova energia e novos produtos que serão expostos, em 2009, na próxima abertura para visitação à Fábrica dos Sonhos.


Carnavalesco - Jorge Marcos Freitas

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CARNAVAL 2008 - SINOPSE "ROSAESSÊNCIA"

Sinopse - Carnaval 2008

longamente, e, com o tempo, transformou isso em uma arte requintada e preciosa.

É anunciado o início do mundo!

Os guardiões da essência sagrada, liberam um magnífico odor sobre a terra obedecendo às leis do criador, que, misturada aos odores vulcânicos, fazem surgir de forma harmoniosa, uma verdadeira dança aromática.
Logo depois, o homem já se faz presente sobre a Terra e, circundado por flores e pelos seus aromas, sente nascer em si a ânsia de captar e aprisionar os perfumes da natureza.
A rosa, pela sua essência e beleza, é apreciada e cultivada desde os tempos mais remotos para ilustrar a arte do perfume e expressar o mais belo dos sentimentos humanos: o amor.
Mais tarde, o homem primitivo aprendeu a fazer o fogo e descobriu que certas plantas desprendiam fragrâncias agradáveis quando eram queimadas. Passaram, pois a oferecê-las aos deuses como forma de agradecimento, então, graças ao progresso realizado mediante a utilização do fogo, diversos povos da Antiguidade adquiriam a capacidade de tratar, como extrair deles as oleosas essências perfumadas.
Nascido no Egito como oferenda para os deuses, o perfume era considerado o néctar dos deuses e, com ele, a alma dos mortos podia ser tocada. Os perfumes transpuseram os limites dos templos e das pirâmides e se transformaram em um acessório apreciado pelos ricos mortais.
Considerado uma espécie de intermediário entre os homens e os deuses, o perfume teve uma grande importância em diversas civilizações da Antigüidade, exercendo uma enorme fascinação dos homens a ponto de que cada divindade tivesse o seu perfume.
Os povos semitas que migraram para o Egito produziram uma literatura importante contida, sobretudo, na Bíblia Sagrada reunindo um maravilhoso registro sobre a relevância do perfume no Antigo Oriente.
A história do perfume remonta há três mil anos e as lendas que envolvem sua criação vão mais longe ainda. Foi na Índia e na Arábia que surgiram os primeiros mestres da perfumaria. Ali já havia sido criada a água de colônia, obtida pela maceração de pétalas de rosas.
Os árabes não só compreendiam e apreciavam os prazeres dos perfumes, mas também tinham conhecimentos avançados de higiene e medicina.
As fragrâncias percorreram um longo e surpreendente caminho dos magos da Antigüidade aos alquimistas da Idade Média.
Na Idade Média, os cruzados conseguiam no Oriente os óleos perfumados, onde, mais tarde, os nobres e ricos de toda a Europa começariam a utilizá-lo despertando uma grande fascinação.
O perfume é relacionado a diversas coisas do mundo, é um impulso mágico do homem.
A perfumaria é uma arte alquímica, que dá total liberdade à imaginação.
Os aromas sensuais, juntamente às novas especiarias desconhecidas no Ocidente, encheram as lojas dos mercadores das cidades marítimas. Mais tarde o perfume ganha novos usos, como o terapêutico, por exemplo.
O esplendor da perfumaria florescia com a renascença. Foi então, na Europa, que o perfume desenvolveu e se popularizou. Mesmo feito ainda de forma artesanal, desempenhava sua forma social como parte dos luxos diários e necessários de toda mulher, encantando com suas doces fragrâncias e charmosos frascos, capazes de transformar os perfumes até os dias de hoje, em verdadeiros objetos de desejo.
Foi nessa época que Paris se tornou uma referência mundial em produção de fragrâncias e perfumes e fez com que os perfumes franceses conquistassem o mundo.
Embora tenha emergido na França, junto com o século XVIII, a indústria do perfume só chegou ao Brasil, junto com o século XX. O hábito de perfumar-se, veio com a Corte Portuguesa que chegou ao Brasil em 1808, fugindo dos exércitos de Napoleão. Coube a ela a tarefa de revelar ao Brasil pequenos luxos acondicionados em belos frascos, ao trazer em sua bagagem usos e costumes da metrópole.
Aos poucos uma personalidade inédita está se formando genuinamente brasileira, com valores próprios fincados em fundas raízes. Tem tudo para ser responsável pela próxima revolução da perfumaria mundial.
E assim o perfume da Rosas de Ouro é um pouco do céu que desce à terra e um pouco da terra que sobe ao céu.


...as pessoas podem fechar os olhos diante da grandeza, do assustador, da beleza, e podem tapar os ouvidos diante da melodia ou de palavras sedutoras. Mas não podem escapar ao aroma. Pois o aroma é um irmão da respiração. Com esta, ele penetra nas pessoas, ela não podem escapar-lhe caso queiram viver. E bem para dentro delas é que vai o aroma, diretamente para o coração, distinguido lá, categoricamente, entre atração e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio.
Quem dominasse os odores dominaria o coração das pessoas.


“... Há o poder de comunicação ao perfume que é mais forte de que palavras, de que olhar, sentimento e vontade”.
O poder de comunicação do aroma não pode ser descartado, entra dentro de nós como o ar em nossos pulmões nos ocupa completamente, não há antídoto contra ele.


Sair de casa sem borrifar a fragrância predileta, jamais!

ROSAESSÊNCIA

Não nos responsabilizamos pelos efeitos que nossas fragrâncias podem causar.


Carnavalesco - Jorge Marcos Freitas

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CARNAVAL 2007 - A EXPLOSÃO DA VIDA

 A EXPLOSÃO DA VIDA

Os únicos habitantes do planeta, ao longo de 3,5 bilhões de anos, foram algas, bactérias e outros seres invisíveis a olho nu, feitos de uma célula só (unicelulares), o que significa que durante quase 90% da história da vida sobre a Terra a natureza fez pouquíssimas mudanças nos organismos que existiam. Mas a explosão da vida aconteceu há 543 milhões de anos, no período Cambriano, durante um surto de criatividade evolutiva que inventou, nos mares, os precursores de todos os animais que existem hoje e muitos outros que desapareceram sem deixarem descendentes.

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CARNAVAL 2007 - SINOPSE "O CIO DA TERRA"

Sinopse - Carnaval 2007

TELLUS MATTER
"O CIO DA TERRA"




"Eu cantarei a Terra, Mãe de todas as coisas.
Inabalável ancestral do mundo. Origem de tudo
que se arrasta sobre o solo, nada no mar, voa no ar.
De ti, augusta deusa, nascem as belas crianças e os
belos frutos, pois tu lhe dás ou retiras a subsistência
segundo tua vontade. Da riqueza que espalhas, na
abundância de teu coração, o homem retira todas
as coisas: a colheita que enche os campos e o gado
robusto que lá prospera..."
Homero
Desde os primórdios da civilização o homem usou os recursos naturais
para subsistir. Ao perceber que as sementes das plantas que usava para se
alimentar germinavam quando caíam em solo apropriado, e que a água que caía
do céu era o elemento que a fertilizava, ele concluiu que a chuva que desce do
alto era um fluxo de esperma enviado pelo deus do céu, o princípio masculino,
para fecundar a deusa terra, o princípio feminino. Sem entender a força natural
que da TERRA fluía, em sua ingenuidade ele tentou desvendar os mistérios da
Grande-Mãe, explicando sua origem e o milagre da vida.
Segundo os hindus o criador do mundo, Brahma, nasceu de uma flor de
lotus e criou as águas, onde depositou sua semente. Essa semente transformou-se
em um ovo de ouro, resplandescente como um astro de mil raios. Com seu
pensamento Brahma dividiu-o em duas partes, formando com elas o Céu e a
Terra, que era sustentada por elefantes cujos movimentos causavam os terremotos. Andavam sobre uma tartaruga gigantesca, encarnação do deus
Vishnu, a qual descansava sobre uma cobra gigantesca, personificação da água.
Os assírio-babilônios acreditavam que no princípio existia Apsu, o
oceano tumultuoso, de cujas águas confundidas saiu a deusa Tiamat, na forma de
uma serpente gigantesca, masculina em cima e feminina embaixo. Marduk, o mais
honrado dos deuses, divide em dois o corpo de Tiamat, fazendo da metade
superior o Céu e da metade inferior a Terra.
Os egípcios acreditavam que os germes de todas as coisas repousavam
no seio de Num, o caos, onde se achava o deus-sol Aton, que se ocultava num
botão de lótus. Cansado da imobilidade, ele elevou-se luminoso acima de Num e
criou os deuses e a Terra..
Para os gregos no princípio era o caos, espaço aberto e abismo sem
fundo. Da organização do caos surgiu a primeira realidade sólida: GAIA, a Terra.
Ela sozinha criou Urano, o céu estrelado, ao qual se uniu para gerar todos os
deuses. Deméter será a deusa da terra cultivada, matriz universal e mãe do grão,
que ensinou ao homem a arte de semeá-lo, colhê-lo e fazer o pão.
Na mitologia romana Cibele era a divindade da terra, a "Tellus Matter",
mãe de todas as coisas e geradora dos fenômenos naturais. Venerada como
sacra deusa, ela passava gloriosa em seu carro puxado por leões, e as
tempestades eram a manifestação de suas forças.
Segundo a Gênese, Deus criou os céus e a terra. No princípio a terra
estava informe e vazia. Então o Criador fez com que a terra produzisse ervas e
árvores frutíferas, e seres vivos segundo a sua espécie. E do pó da terra fez o
homem, para multiplicar-se e reinar sobre todos os seres.
As tradições afro-brasileiras explicam que no princípio havia o caos, até
que o deus-supremo Olorum deu vida a Oxalá, o princípio masculino, e Oduduá, o
princípio feminino. Olorum deu a Oxalá o “saco da criação”, contendo as forças
necessárias para a criação do mundo. Esquecendo os preceitos Oxalá bebeu
vinho de palma do dendezeiro e adormeceu bêbado. Surgiu então Oduduá que lhe
roubou a sacola mágica, criando o mundo antes que ele despertasse. Ao acordar,
Oxalá foi castigado por Olorum, que o proibiu para sempre de tomar vinho de
palma e de usar azeite-de-dendê. Recebeu, porém, um prêmio de consolação:
uma argila para modelar formas, com a qual criou os seres humanos.
Mas o homem, evoluindo, descobriu através de estudos científicos que a
Terra se formou após uma explosão gigante ocorrida há 20 milhões de anos.
Incontáveis nuvens de gás e de poeira cósmica, pela força da gravitação
começaram a se concentrar ao redor de diversos núcleos, formando diversas
bolas de fogo. O núcleo central deu origem ao Sol, e os demais, esfriando, se
transformaram em planetas, entre eles, a Terra. E durante milhões de anos ela vai
sofrer transformações, até adquirir as características atuais, com 30 por cento de
massa continental e setenta por cento de águas oceânicas. A força que ordenou o
planeta há 4.600 milhões de anos, deixou em suas entranhas uma multiplicidade
de poderes geradores, e a mãe terra, no cio, está pronta para o milagre da vida.
Há 3.500 milhões de anos surgiram no mar os primeiros seres vivos, de formas
muito primitivas que foram evoluindo lentamente, dando origem a estruturas cada
vez mais complexas, até se chegar a todas as formas de vida hoje existentes. E a
água será sempre o elemento fecundador, responsável pela fertilização da mãe-terra. E gerando todos os seres, ela vai alimentá-los, dar-lhes abrigo, e ser o seu
repouso no fim da vida, recebendo deles novamente o germen fecundo.
O homem foi povoando e percorrendo a Terra, que acreditava
inicialmente ser plana e cercada por um oceano intransponível. Transpôs o
oceano e percebeu que a superfície do planeta é curva. Mais tarde Pitágoras
concluiu que a Terra é uma esfera e Nicolau Copérnico afirmou que ela gira em
torno do Sol. Mas o fato determinante para o conhecimento do planeta foi a
epopéia das grandes navegações iniciadas no século XV pelos portugueses da
Escola de Sagres, que contornaram a costa da África chegando ao Oceano Índico.
As viagens se multiplicaram, Colombo descobriu a América, Cabral descobriu a
"Terra Brasilis", e Fernão de Magalhães deu a volta pela América do Sul,
penetrando no Oceano Pacífico e fazendo a primeira viagem de circunavegação
do planeta.
Graças aos navegadores foi criado o mapa-mundi, e há poucas décadas
o homem conseguiu preencher os espaços em branco nas cartas geográficas,
onde permanecia incerta a descrição dos territórios. No giro de duas gerações ele
preencheu essas lacunas, e, voltou seus interesses para os abismos marinhos e
os espaços celestes.
Conquistando o espaço, o homem pode finalmente contemplar a Terra
de longe e admirar o seu planeta, belíssimo, envolto numa luz azul, velada por
nuvens em movimento sobre as figuras nítidas dos continentes recortados por
oceanos de bazalto.
Mas enquanto o homem admira a terra do espaço, vê que nem tudo é
azul no planeta azul: A Mãe Terra sofre com a deteriorização do ecossitema, com
a extinção de espécies de animais, o esgotamento das fontes de energia
acumuladas durante milhões de anos, a alarmante degradação dos rios pelas
escórias industriais neles descarregadas, a contaminação dos lençóis de água
pelos agrotóxicos, a fumaça causada pelas queimadas nos campos e pela
motorização excessiva nos grandes centros urbanos, o desmatamento
indiscriminado que privou o planeta de grande parte das florestas européias e
norte-americanas, e que consome em ritmo acelerado a floresta amazônica,
responsável por dois terços do oxigênio e garantia de vida no planeta. A
destruição da camada de Ozônio aumenta a temperatura, o derretimento do gelo
nas calotas polares ameaça as regiões litorâneas de serem tragadas pelo mar.
Enquando algumas regiões sofrem com inundações, outras vivem o flagelo das
secas.
A Mãe Terra sofre, e a nossa Terra Brasilis já perdeu muitas de suas
belezas, já não são tantas as suas estranhas aves e pouca a gente inocente na
sua nudez. Hoje, os filhos de bons rostos dessa terra de bons ares estão cada vez
mais sem a sua floresta. Hoje ela é a terra dos sem-terra, dos sem-teto e sem-nada.
A Terra Pátria, envergonhada, chora de tristeza, de ver tantos filhos seus,
órfãos da Terra Mátria. E a Rosas de Ouro faz ouvir a sua voz, pra que a Máe
Terra continue a gerar vida, como tem sido desde o início dos tempos, e que todos
os seus filhos e herdeiros tenham direito a um pedacinho do seu chão.


Fábio Borges
carnavalesco

O Cântico da Terra
Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore e veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte universal de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante do teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranquila ao teu esforço.
Sou a razão da tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim tu acharás descanso e paz.
Eu sou a grande mâe universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino do teu filho.
O algodão da tua veste
e o pão da tua casa.
E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranquilo dormirás.
Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos do sítio
felizes seremos.
(Cora Coralina)

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CARNAVAL 2006 - SINOPSE "A DIÁSPORA AFRICANA"

Sinopse - Carnaval 2006

A DIÁSPORA AFRICANA

UM CRIME CONTRA A RAÇA HUMANA



A África é o berço da humanidade. Ali nasceu o Homosapiens, negro, há 200 mil anos. Sendo a África uma região quente, sua pele era escura devido a concentração de melanina , que serve de proteção da radiação solar. À medida que foi migrando para o norte, em direção às regiões frias da Europa, sua pele foi se tornando progressivamente mais clara, culminando nos povos nórdicos. Na África o homem evoluiu, criou a agricultura e a civilização.

 Na antiguidade os núbios, os etíopes, os kuch e os nok tinham um avançado grau de desenvolvimento, e os egípcios atingiram o apogeu de sua civilização. Os conhecimentos da civilização africana, via Egito, chegaram aos babilônios, persas, gregos, romanos, contribuindo para a civilização da Europa.

 Até o século XV a África seguia seu próprio desenvolvimento, com importantes estados constituídos, como o Império Songai, o Império de Gana, o Reino do Zimbábue, o Reino do Daomé, a civilização Achanti (refinada pela sua arte), a civilização Yorubá (composta de cidades-estado), e a civilização Ilê Ifé, entre outras.

 Algumas cidades como Gao, Tomboctu, Djennê e Benim, eram mais povoadas que Lisboa, Veneza e Londres, e possuíam universidades. As sociedades africanas eram constituídas de várias etnias, ricas, complexas, plurais. Possuíam estrutura relativamente estável, e os reinos africanos gozaram de relativa estabilidade até a chegada dos europeus, para quem vendiam ouro, marfim e sal.

 Os portugueses são os primeiros a chegar à África pelo Oceano Atlântico, em busca das riquezas do continente. Além de ouro, sal e marfim, em 1441 eles levaram a Lisboa alguns africanos como escravos, mais “curiosidade” do que mão de obra.

 Com o descobrimento da América por Cristóvão Colombo, os portugueses vão dividir com os espanhóis as terras do Novo Mundo. E para construir suas belas colônias nas Américas, explorar suas minas de ouro e de prata, decidem escravizar os ameríndios, que não se submetem ao trabalho forçado. Fracassada a tentativa de usar mão-de-obra indígena, eles vão se voltar para os negros da África, iniciando um tipo de escravidão inédita, baseada no subjugamento de seres humanos em razão da cor da pele.

 A justificativa para a escravidão negra é a Bula “Romanus Pontifex”, de 1455. Nela, o Papa Nicolau V concede ao Rei de Portugal, D. Afonso V, livre e ampla licença para “invadir, perseguir, capturar, derrotar e submeter todos os sarracenos e quaisquer pagãos

e outros inimigos de Cristo onde quer que estejam seus reinos”. Usando o nome de Deus eles vão cometer esse grave crime contra a humanidade, fazendo crer que a escravidão era a única maneira de salvar do inferno a alma desses homens “sem alma”. A religião foi o suporte ideológico de uma barbárie de “civilizados”. Inicialmente essa mercadoria humana era constituída principalmente de populações vencidas por  soberanos locais. Estabelecendo com os chefes vitoriosos um comércio baseado no escambo, trocavam com eles tecidos de seda, jóias, tabaco e armas, por seus prisioneiros de guerra. Com a intensificação das exigências comerciais, os pequenos reis levam os brancos ao interior do continente, organizando verdadeiras caçadas, ataques repentinos às aldeias, à procura da “madeira de ébano”. Milhares de pessoas são capturadas e chegam ao litoral em longas filas, como bestas humanas, chicoteadas e presas ao pescoço por pesadas forquilhas de madeira. Ali é feito o leilão, com os belos e fortes sendo escolhidos e velhos ou doentes sendo sacrificados. O comprador examina com cuidado a boca de cada um. Para cada dente que falte, o valor é reduzido. Antes de embarcarem, no ponto do não retorno, que não veriam nunca mais, eram marcados com a cruz em brasa para que passagem do estado de “selvageria” ao estado de “felicidade”. Foram separados pra sempre de suas famílias, para que apagassem da memória suas lembranças e sua identidade cultural. Estima-se que o tráfico custou a liberdade a trinta milhões de pessoas deportadas para as Américas, sem contar as que morreram no momento da captura, na triagem ou nos navios.

 Durante quatro séculos, portugueses, espanhóis, ingleses, franceses e holandeses, através do tráfico negreiro, vão esvaziar a África de seus homens mais robustos, das mulheres mais sãs, das moças e crianças mais belas. Perdendo suas forças vitais, o desenvolvimento demográfico do continente vai ficar paralisado por duzentos anos.

 De todos os países americanos, o que mais importou escravos foi o Brasil. Estima-se que durante três séculos de tráfico intenso, o país vai receber entre quatro e seis milhões de pessoas. Como mercadorias eram transportados em navios negreiros, que chegavam a levar 600 africanos amontoados nos porões, acorrentados uns aos outros em condições sub-humanas. Durante a travessia, que durava dois meses, muitos morriam por doença, desnutrição, inanição, banzo (melancolia causada pela saudade da terra e de sua gente), ou desespero. Muitos eram jogados dos navios, outros se jogavam como resistência à escravidão, como se o mar os fosse devolver à África.

 Na chegada ao Brasil, eram desembarcados como mercadoria, e substituídos por açúcar na viagem de volta. Os primeiros desembarques aconteceram na Bahia, em 1548. Em seguida se estenderam a Pernambuco e Rio de Janeiro. Aqui novamente sofreram a humilhação da triagem, e após a venda eram marcados a ferro em brasa com a identificação do comprador. Vão sofrer, além da violência física, a violência cultural, através da imposição do idioma português e da religião católica, em detrimento da cultura africana, das suas crenças religiosas e do seu modo de ser.

 Aqui foram explorados nas lavouras e nos engenhos de cana-de-açúcar, e a qualquer manifestação de rebeldia eram amarrados ao tronco e sofriam todo tipo de tortura. Os fugitivos capturados tinham a orelha cortada e a letra F gravada na testa. Como reação a essa humilhação, aumentou o número de fugas, e a melhor forma de resistência foi a organização dos quilombos. O mais famoso, o de Palmares, recebeu tantos fugitivos que chegou a ter 30 mil habitantes. Sob o comando de Ganga Zumba e Zumbi dos Palmares, vai resistir durante 64 anos.

 Com a decadência da indústria açucareira no nordeste muitos escravos são deslocados para a extração de ouro em Minas Gerais. E em Ouro Preto a teoria de inferioridade intelectual dos negros vai cair por terra, através do primeiro gênio brasileiro, Aleijadinho. Com o crescimento das economias urbanas, os escravos passam a ser utilizados em outras funções nas cidades, como a produção e venda de produtos artesanais, ou o transporte de cargas. A miscigenação aumenta, nasce o sincretismo religioso através das Irmandades dos Homens Pretos e de terreiros de Candomblé e Umbanda. Os escravos enriquecem o idioma português e fecundam a cultura brasileira com seus temperos, ritmos e danças, com a percussão de seus tambores, criando aqui os vistosos maracatus, as congadas, o jongo, a capoeira, o frevo e o samba.

 Durante três séculos produziram as riquezas do país nos canaviais, nos garimpos e nas lavouras de café, condenados a viver na pobreza. Nessa vida de sofrimento e resistência, eles conservaram a integridade de sua condição humana, sonhando com o fim da escravidão.

 Com o crescimento do movimento abolicionista e a pressão internacional, o Brasil será o último país a libertar seus escravos, em 1888. Mas após a assinatura da Lei Áurea pode-se dizer que acabou a escravidão? Ela deixou uma marca tão profunda de preconceito racial, que impediu a elevação dos negros a uma condição de igualdade na sociedade brasileira. Eles continuaram escravos da relação de inferioridade econômica em relação ao homem branco, e do descaso histórico pela cultura afro-brasileira. A prática da Capoeira seria crime previsto no Código Penal até 1937, quando é liberada. E as tradições afro-brasileiras continuam vistas como cultura inferior, “coisa de preto”.

 Hoje a Constituição Brasileira assegura a igualdade de direitos a seus cidadãos, sem preconceito de raça, opção religiosa, sexo ou cor. Mas a igualdade perante a lei não assegura aos afro-descendentes condições dignas de vida.

 O Governo Brasileiro tenta resgatar essa dívida social, através do ensino da cultura afro-brasileira nas escolas, e a criação de cotas nas universidades para estudantes afro-descendentes. Mas um trabalhador negro com formação universitária ainda recebe salário menor que um trabalhador branco exercendo a mesma função.

Hoje 45% da população brasileira é afro-descendente. Muitos tiveram ancestrais reis e rainhas, mas por causa da melanina, hoje são apenas reis da ralé, da favela, da fome, da marginalidade, do trabalho pesado, da cozinha, do salário mínimo, do desemprego.

 O mundo reconheceu a escravidão e o tráfico negreiro como um crime contra a humanidade, o Papa João Paulo II reconheceu a responsabilidade da Igreja nesse lamentável episódio da história da civilização, e o Presidente Lula, em comovente viagem à África, pede perdão pela escravidão no Brasil.

 Mas não cabe apenas ao governo reconhecer essa dívida social. Cabe a nós, cidadãos brasileiros, em respeito à origem comum da raça humana e à nobreza do leite da mãe negra que amamentou nossos antepassados brancos, restaurar os direitos dos afro-descendentes, fazendo com que eles possam andar de cabeça erguida como nossos irmãos, através da promoção da igualdade racial.


Fábio Borges

Carnavalesco

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CARNAVAL 2006 - O REI DO CONGO

O REI DO CONGO

No Brasil, os africanos foram forçados a abandonar suas práticas religiosas e adotar a religião católica. Separados dos brancos, criaram as Irmandades dos Homens pretos, com devoção a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Em suas festas em homenagem a esses Santos, tentaram reviver a cultura e estruturas políticas de seus reinos da África. Assim o “Rei do Congo” passou a ser, aqui, a figura central da maioria dos cortejos religiosos.

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CARNAVAL 2005 - HISTÓRIA DA ROSA

História da Rosa
AS ROSAS HÍBRIDAS:

 “Arbustos perenes de crescimento ereto, espinhentos, ramificados, com maior número de flores por hastes individuais. Cultivada como planta isolada ou em conjuntos, em canteiros de terra fértil, permeável e irrigada a intervalos. Desenvolve-se melhor e floresce mais intensamente em climas de temperatura amena.” – definição técnica para Rosa.
As rosas já eram conhecidas na antiga Pérsia aproximadamente 35 milhões de anos atrás. De lá foram levadas para Babilônia, Grécia, Itália e para o resto do mundo e, ainda que tenham antecedido o homem na face da Terra, nenhuma outra flor foi tão modificada por ele. São conhecidas hoje mais de oito mil variedades de rosas híbridas, obtidas pelo cruzamento de cepas diferentes e uma das pioneiras destas técnicas parece ter sido Josefina, mulher de Napoleão Bonaparte. Trabalhou com 250 variedades européias para criar rosas notáveis pela beleza.
     
 Através de vários cruzamentos surgiram as variedades atualmente cultivadas, bem diferentes das originais, que possuem apenas cinco pétalas.
Em geral, para criar uma nova rosa híbrida, é preciso um período de oito a dez anos. Em uma grande estufa é possível obter-se 10 mil cruzamentos por ano e cerca de 100 mil indivíduos da nova planta. Porém, somente algumas podem ser selecionadas para testes posteriores. Quando finalmente uma variedade se desenvolve, a planta pode ser produzida comercialmente. O floricultor é considerado, portanto, um inventor, por isso lhe é permitido patentear cada nova espécie de flor. Esse processo requer muita paciência, trato, observações, cuidados especiais, pesquisas, experiências e acompanhamento no seu desenvolvimento.
                 
São muitos os formatos, as cores e os tamanhos de rosas híbridas obtidos desde que os cruzamentos têm sido feitos, no entanto, uma cor em especial tem sido objeto de pesquisa de diversos cientistas que, há muito tempo  buscam, com sua criação, se beneficiar dos lucros e ganhos resultantes de sua descoberta.  As rosas azuis, por muito tempo, foram almejadas sem que houvesse qualquer resultado e, por vezes, foram consideradas impossíveis de serem geradas, mas recentemente uma empresa de bebidas japonesas chamada Suntory Ltd. em conjunto com outra empresa chamada Florigene Ltd., criada há pouco tempo para pesquisar e comercializar novas espécies, conseguiram, através de seus conhecimentos ligados a biotecnologia, criar a primeira Rosa Azul.
Esta flor é o resultado de um projeto que teve início em 1990 em que os investigadores retiraram genes responsáveis pela pigmentação azul de outras plantas, como as petúnias, inserindo-as de seguida em rosas. Este é o resultado das maravilhas que a manipulação genética pode fazer.

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CARNAVAL 2005 - SINOPSE "MAR DE ROSAS"

Sinopse - Carnaval 2005

 “MAR DE ROSAS”



Disse Zeus a Aquiles Tácio:

“Se as flores quízessem eleger uma rainha, esta só poderia ser a rosa “.

 Por sua extraordinária beleza e seu suave perfume, a rosa é conhecida como a “rainha das flores”.

 Apreciadas desde a pré-história, as rosas  existem em estado silvestre em todo o hemisfério norte, mas é na China onde se encontra o maior número de variedades.

 Os mitos e as lendas tendo a flor como tema, e eternizados através da arte, testemunham a presença da rosa entre os povos antigos.

 Segundo os gregos, a primeira rosa nasceu da espuma do mar quando Afrodite,  ao ver ferido seu amado Adonis, correu a salvá-lo. Quando suas lágrimas tocaram as águas, um branco rosal brotou das ondas e um espinho feriu a deusa que, com seu sangue, tingiu todas as rosas de vermelho. Afrodite deixou cair sobre o rosal o frasco de aromas que trazia preso ‘a cintura, dando ‘as rosas seu suave perfume de deusa

 Na Grécia antiga, as rosas eram consagradas a Afrodite, deusa da Beleza, e a Atena, deusa da Razão e da Sabedoria. As graças, servas de Afrodite, se cobriam de rosas ‘as vésperas da primavera. Em  Rodes, a ilha das rosas, eram celebrados os mistérios da iniciação.

Homero fala na Odisséia que os marinheiros de Ulisses haviam dado o nome de Rodes ‘a famosa ilha,  por vê-la sempre coberta de rosas, e em razão do perfume inebriante que ali sentiam. O mesmo escritor conta, na Ilíada, que Achilles tinha o escudo ornado de rosas, ao lutar contra Heitor, filho do rei de Tróia.

 Dizia Platão que se deviam coroar de rosas todas as crianças cuidadosas e aplicadas.

 Na Índia, a rosa cósmica Triparasundari serve de referência à beleza da mãe divina, a perfeição irretocável.

 A mitologia iraniana conta que Ormuzde, o princípio do bem, criou um mundo pleno de vida, com um jardim maravilhoso, semeado de rosas e aves fantásticas com penas de rubis.

 Segundo Heródoto, nos jardins suspensos da Babilônia o rei Nabucodonosor fez cultivar rosas de prata, como atributos divinos e como oferenda de amor aos deuses.

 Quando Belkiss, a Rainha de Sabá, coberta de púrpura e deslumbrante de jóias, foi visitar o Rei Salomão, levou com ela mil jovens de ambos os sexos, cuja beleza se confundia com suas grinaldas de rosas.

 Segundo Plínio, vinham rosas da Espanha, Milão e Alexandria para adornar as casas da cidade eterna, onde os romanos já se perfumavam com o “oleum rosarum”.  No tempo de Nero, o culto ‘as rosas atingia excessos. O extravagante imperador exigia que os salões de banquetes fossem estendidos de rosas para acolher os convidados, vestidos de rosas. Os escravos que serviam o banquete usavam uma coroa de rosas sobre a cabeça e outra em volta do  pescoço, pois as rosas teriam o poder de acalmar a língua-solta, preservando os segredos. Para perfumar o ambiente, das fontes jorrava essência de rosas, enquanto os convidados se refrescavam com vinho de rosas.

 Em “A Divina Comédia”, Dante teve a visão de uma imensa mandala cósmica em forma de rosa: “... a imensa rosa luminosa que Beatriz mostra a seu amado, colocada no mais alto ponto do céu, o último círculo do paraíso...”

A Rosa representa na iconografia cristã, o cálice que colhe o sangue de Cristo, a transformação das gotas de sangue, ou o símbolo das Suas feridas. Ela é também o atributo da Virgem Maria, rosa de Jessé, entronando sobre os vitrais das catedrais góticas, na forma das rosáceas. E quando a Mãe de Jesus aparece aos homens, rosas nascem a Seus pés. E várias outras santas católicas tem seus milagres associados a essa flor.

 Para condecorar virtuosas princesas católicas, o papa Gregório II criou em 730 o bouquet de  ROSAS DE OURO, contidas em um vaso de forma elegante, ricamente decorado , abençoado pelo papa antes da missa do quarto domingo de quaresma. Após a assinatura da Lei Áurea, em 1889,  Sua Alteza Imperial Sra. Isabel seria  condecorada por iniciativa de Leão XIII. 

Entre 1450 e 1485 a Inglaterra foi palco de uma sangrenta disputa: Os York,  não querendo ver a rosa branca de seu brazão ser suplantada pela rosa vermelha dos Lancaster, iniciaram uma guerra horrível, apesar do belo nome de  “Guerra das Rosas”.

 Napoleão enviou de Viena, a Josephine, mudas de rosas que a imperatriz faria plantar perto de Paris. Josephine de Beauhainais teria grande importância no desenvolvimento da cultura de rosas na França. Mais de 250 espécies foram plantadas por seus jardineiros, na Malmaison.

 Dom Pedro I criou a ORDEM DA ROSA a fim de perpetuar a memória de seu “faustíssimo consórcio” com D. Amélia de Leuchtenberg e Eichstaedt. As veneras da ordem teriam sido inspiradas nas rosas que ornavam o vestido que a princesa usava ao desembarcar no Rio de Janeiro.

 A bomba atômica no poema de Vinícius de Moraes, é “a rosa radioativa, estúpida e inválida, a rosa com cirrose, sem cor sem perfume, sem rosa sem nada”, é a ROSA DE HIROSHIMA.

 A Rosa linda e cheirosa é sinônimo de mulher bonita, a ROSA MUSA, inspiradora de poetas, de Caymmi, Pixinguinha, Gonçalves Dias e Casimiro de Abreu.

As Rosas de Cartola, que não falam, simplesmente exalam o perfume que roubam de outra rosa, a mulher.

 A Rosa cheirosa, da água-de-rosas, do colírio, do mel e do xarope. A rosa gostosa, do vinho, do vinagre, da geléia e do licor.

 A Rosas coloridas, brancas, vermelhas, amarelas, cor-de-rosa e rosa chá, que, vivas, enfeitam e perfumam os jardins. As rosas no vasos sobre a mesa, é arte nas naturezas-mortas. A Rosa presente em todas as festas, em todas as cerimônias, no nascimento e na morte, nos momentos de alegria e de tristeza.

 As Rosas Sagradas, que saíram do mar de Afrodite, voltam ao mar em oferendas a Iemanjá. Para fazer da vida de todos um imenso  MAR DE ROSAS, que é um estado absoluto de serenidade, paz e felicidade.

 Fábio Borges - Carnavalesco

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